O amor

Não deixo de fiar,

a determinadas mãos,

a roda que faz

minha história germinar

a todo instante.

O único fogo em que me consumo

é o fogo de mim mesma.

Sentimentos galopam e voam apressados

nas asas do destino.

Agarro nos pelos de um tigre assustado

e uivo dentro da noite a chamar teu nome.

Faço do tempo

Um aliado.

Atravessando-o

como um dardo.

O amor é este encontro,

que arrebenta a corrente do tempo

no qual estamos fadados a existir...

Amo-te ao sabor das tempestades,

Como chama e como água.

Tua tristeza aperta meu coração

Como um afago de criança.

Chegue mais perto...

Escute baixinho os sons do universo, e,

não contes a ninguém

os nossos versos.

Te sinto,

Palavras enquanto verbo

Têem o poder de mover

O fundo dos teus olhos

No oceano de mim.

Juanita Sacks
Enviado por Juanita Sacks em 22/07/2010
Código do texto: T2393878
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