Gelo negro.

O mar dos rostos

Eram frios como o gelo

E mesmo parado

Fiquei em silêncio

Admirando cada olhar.

Buscando me recuperar..

Procurando me orientar...

Em negro friu congelante

Em solitária iluzão incessante

Busco me regenerar .. A espreita do olhar

Em constante palavra..... Distantemente

Não tive um momento ou instante

Onde pude me encontrar ... Dentro da mente

De mais algum olhar amante

Com o sangue, escorrendo a lágrima

Onde proferi

Eu só pude ferir

Os rostos que admiti gostar

As palavras onde pude apontar

Olhares gelados e negros

Expressões com amarguras

Pessoas tão imaturas

Idades quase inseguras

Idéias sempre obscuras

¨A noite é nua porém crua, não esquece nem a amargura que um dia foi aquecida com ternura¨

As palavras cairam simples e plenas

Tão negras quanto a neve

Que nunca esperei .... Cair através

Dos Flocos lúcidos do olhar e chuvas fininhas

Sob o gelo negro que envolve a lembrança

As idéias que subjulguei

Fechadas na mente

Expostas sobre a dor

Geladas a baixo grau

Em relação ao amor

Em subscrição ao coração

Com cérebro friu e tinguido

Roxo e bem atraido a um singelo

Tempo sem tempo

Pro amor pra amar...

Á alma é barata
Enviado por Á alma é barata em 23/06/2010
Código do texto: T2337120
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