Menino dos olhos verdes...

Eu não quero ir.

E não vou, menino dos olhos verdes.

Queria ficar, mas já é tarde.

Queria partir, mas já é cedo...

Não posso fugir do teu olhar.

E olhar-te me faz fugir.

Você é meu paradoxo.

Paradoxalmente, vivo contigo.

Constringido. Vivido.

Sem vida. Sem você, sem amor...

Queria saber, porque as horas não passam.

Porque teus olhos me olham.

Comem-me. Destroem-me.

Ah! Esses olhos verdes,

Olhos verdes nunca antes olhados.

Paradoxos. Volumosos.

Olhos oblíquos, nunca dissimulados.

Olhos de maresia. De maestro do amor,

Do amor que sinto. Da paixão que vive...

E revive todos os dias,

Dentro de mim. Uma paixão para mim,

E não para você, menino dos olhos verdes.

Amo-te. E sempre amarei.

Menino dos olhos verdes, conte-me uma coisa,

Coisa esta que sem saber, não poderei viver:

- Como pode? Você ter os olhos verdes?

Responde?

- É que Deus me mandou para você.

Não sei por que, só sei que ele mandou...

E seu serei. Sempre. Seu menino... Dos olhos verdes...

"Leiam minha apresentação: http://www.recantodasletras.com.br/cartas/2394709"

Le Vay
Enviado por Le Vay em 17/05/2010
Reeditado em 23/07/2010
Código do texto: T2261781
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