Rosas Sangrentas

Disseram ser somente capricho

Tão comum vinde de uma mulher como eu

Acostumada ater o mundo aos meus pés.

Quantos copos de vinho vazios?

Quantos corpos nus em lençóis macios?

Descobri que todo o poder do mundo

Não foi capaz de te reter junto a mim.

Vencida por mim mesma

Esmagada pelo meu orgulho

Tolhida em meus sentimentos

Eu não tenho você!

Salão de festas

Roupas caras

Marcas de batom

A rainha de copas vencida por um de seus peões.

Tabuleiro no chão

Eu me arrasto de um canto ao qualquer

Atiro a mascara da volúpia para longe

A maquiagem esta borrada.

Sim, mulheres como eu também choram.

Elas também sangram

E acredite amam!

Como eu te amei ou será que ainda amo?

Quando foi que percebi que não podia comprar esse amor?

Tremula caminho pela chuva

Colho rosas vermelhas

Aquelas que você jamais me ofertou

Seus espinhos ferem minhas mãos.

Mas essas feridas não doem tanto

Como não ter teu coração!

Fabiana Ferreira Lopes
Enviado por Fabiana Ferreira Lopes em 22/10/2009
Código do texto: T1880023
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