Vem...

Fazer-me ressurgir

Das cinzas a qual me encontro...

Vem com tuas labaredas me faiscar.

Ao ponto de permitir

Com que todas as lacunas flameje em brasa.

Vem colidir-me com teu esfuziaste alento.

Que restaura-me a alma.

Que lateja pela nossa cumplicidade.

A cada instante é teu nome

Que meus lábios entoam

Pela melodia de instrumentos

Que tão pouco vejo.

Mas que doravante cristalino

Apercebe-se

De meu peito ruir.

Ressoando

Num sopro inquieto

De um simples deleite

Vê-lo brotar ...

Milene Santos
Enviado por Milene Santos em 09/09/2009
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