Vem...
Fazer-me ressurgir
Das cinzas a qual me encontro...
Vem com tuas labaredas me faiscar.
Ao ponto de permitir
Com que todas as lacunas flameje em brasa.
Vem colidir-me com teu esfuziaste alento.
Que restaura-me a alma.
Que lateja pela nossa cumplicidade.
A cada instante é teu nome
Que meus lábios entoam
Pela melodia de instrumentos
Que tão pouco vejo.
Mas que doravante cristalino
Apercebe-se
De meu peito ruir.
Ressoando
Num sopro inquieto
De um simples deleite
Vê-lo brotar ...