Profetisa

Dessa vez não é noite e nem madrugada

É um dia de sol, vívido e amarelo

Senti falta de tu, minha amada

Razão tão clara pra que eu seja eterno

Tu sabes que me tens, e quem em mim és

És a alma e o calor, o evangelho do amor

Quero amar-te sempre que tu vens

Como anunciadora de que não terminou

O brilho do teu olhar, a luz verde dos teus olhos

Como as folhas serpenteando no ar

Desprendendo-se das paineiras à passear

No cerúleo azul qual coloriu os nossos sonhos

Bendita sejas tu, do amor a profetisa!

Força pacífica que o sangue me circula

Bendita sejas tu, minha estrela guia!

Que de tanto amor meu ser cumula

Como uma criança que brinca inocente

Sorrindo feliz, leve, despreocupada

Tu vens passear nas curvas da minha mente

Na densa leveza de quem se encontra apaixonada

Tu és meu porto seguro

Paixão que arde em meio ao gelo do desamor

Tu, que me derrubas os muros

E proteges-me da dor

Nas cercanias do que chamo paraíso...

Alex Fernando
Enviado por Alex Fernando em 02/09/2009
Código do texto: T1789218
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