Resposta incerta

Não sei por que o meu pensamento insiste

em se concentrar em você.

Estou em uma sala cheia de gente,

mas vazia de você.

Estou procurando me perder em ilusões

que sei onde me levarão.

Deveria estar só e tranqüila ,

mas conheço a alma arrebatada

que possuo, o coração ansioso

em mais uma vez querer sofrer.

Bela tarde de sol que faz lá

fora e em nada me concentro,

além de você.

Tento em vão ordenar

os pensamentos desconexos que

permeiam a insegurança ,

mas não consigo.

Confesso estar envolvida por

seu olhar e sorriso de menino

e nada me ocorre em contrário.

Sou como a tempestade voluptuosa

que molha o destino

e dele não posso fugir.

Me dê a resposta para a pergunta

que tenho nos olhos e que os

lábios calam na angústia sentida.

Coloco minha alma em

suas mãos e não sei o que

de você espero, além do desejo.

Apenas fico na incerteza de agora e

de uma certeza que

talvez jamais venha a ter.

Rita Venâncio
Enviado por Rita Venâncio em 30/07/2009
Código do texto: T1727334
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