Alvorada

Figurava teus olhos como um sonho constante

E, nos teus braços, me deleitava com o aroma...

Do teu corpo que me afogava instantaneamente

No fogo da paixão ao me conceder como lembrança

O pressentimento de querer-te sempre:

Inabalável purificação!

Momento em que prescrevo o meu ego

Em teu tato em enlevo...

Que ao me encostar em tua boca

Sinto acariciar teu destino

Junto com um sentimento incessante

Que se penetra na minha boca

Como o início de uma aurora:

Efêmera em sua duração,

Mas eterna em sua essência.

Ricardo Miranda Filho
Enviado por Ricardo Miranda Filho em 17/06/2009
Reeditado em 06/10/2014
Código do texto: T1653127
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