Quando a Saudade me aperta o peito,
Faço planger minha viola,
Ou revejo minha Amada no leito,
Senão tal Saudade me enrola.

Não, não tem outro jeito !
Só assim, Saudade não me amola,
Só assim acho o caminho do eito
De tecer poema que se desenrola.

Só assim toco de novo minha lira,
Canto, recito, declamo
Versos que meu coração delira,

Sempre lembrando dela que eu amo,
Ainda que Saudade muito me fira,
Seu nome, eSTrELA, sempre proclamo !



---24/05/09; 1892.