Sobre o Amor e Kriptônia

No silêncio das intenções encobertas

Pelo véu de um amor sincero

Espera dormindo de portas abertas

O começo da tormenta do inferno!

Lançada, crava a lança em um peito...

Apaixonado, jogando-o ao chão

Lançando-me a cabeça em um devaneio

E um rodopio pós-trovão...

Fechando-me janelas

E abrindo-nos portas

Que dão em novas cidadelas

E velhas alegrias mortas

Rosas esmigalhadas

No muro de cal

A inocência não é nada

Perante o vendaval

O tempo vai fechando, entardece

A peçonhenta cobra contorce-se de dor

A lua cheia aparece

Com a estrela-guia da terra pra onde for!

Novos ventos beijam-nos o rosto agora

Pode não ser um novo início

Fim também tem começo embora

Seja o fim distante do convívio

Uma rosa sangra

Uma vermelha rosa

Uma sensação de esquerda

Inversa ao rumo da prosa

O vinho se derrama

O vento bate violentamente a porta

Tudo muda, não apenas a chama

Da vela que apagou-se torta

Não desperto do devaneio

E preciso Tê-la

Em vez, vejo um buraco negro

Destruindo a minha estrela

Confuso é tentar entender o efeito inebriante do amor!!!

Alex Fernando
Enviado por Alex Fernando em 03/03/2009
Código do texto: T1467669
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