A Dio Mio Perchè L’Amo

Teu Ser contemporizado

Contendente à indignação

Clama por paz em contralto

Tentando convergir-se à canção

Delambida pelo deleite

De brincar com nosso destino

Como adorno, reles enfeite

Da sua vida e desatino

Preso na enxovia

Subterrâneo escuro do teu coração, clamando

Está o meu amor que grita:

A Dio mio perchè l’amo!

Turva a tarde

Quero ver a cidade escura

Quero a veracidade tua

Como brasa que no inquieto arde...

Redingote redobrado em teu delineado corpo

És tão inocente em tua culpa

Estalando açoites em cordas de fogo

Fazendo-me refém de minha loucura

Num cartapácio

Provavelmente tua história de modo detalhado

Perdida gravada estará intacta

Esperando-me desvendá-la de fato

E por amar-te, o farei!

Alex Fernando
Enviado por Alex Fernando em 31/01/2009
Código do texto: T1414095
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