Amor Canoro

Chove lá fora

Sou o centurião do sofrimento

Sentimento que não vai embora

Muito embora seja mais lamento

Às cercanias desse sertão

Voam lendas e segredos

Do ódio à paixão

Da segurança aos medos

Sobe um frêmito sentimento por tua cerviz

Como corre livre no cerro o aldeão

Cerúleo sentimento que se vai diante do teu nariz

No meu chalé confronto a solidão

Num surreal baticum interno eterno frenesi

Coração bélico, guerrilheiro de farroupilha

Malaguenha ambiente, louca mistura, não enlouqueci

Malquisto sentimento malsonante que abomino de mim

Amor, que mata e faz viver...

Alex Fernando
Enviado por Alex Fernando em 29/01/2009
Código do texto: T1411739
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