Amor proibido

Há um eu te amo posto em cada canto

Da minha casa, tão singelo templo;

Há um mar aberto que então contemplo

Todas as vezes que por ti me encanto.

Por seguir meu íntimo sempre assim,

Oscilando entre o efêmero e o infinito,

É que vôo para longe e renito,

Plantando poesias num jardim.

Oculto tudo em mim a cada dia,

Na razão que severa parodia,

Tornando o sonho em triste concretude.

Esconder o quê se esta vida passa

E com ela todo o sabor, toda a graça

De um viver total e em plenitude?

Sol Galeano
Enviado por Sol Galeano em 28/01/2009
Código do texto: T1409257
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