Ensimesmado, taciturno, e lento,
Andava o jovem no rotundo dia.
Voava longe o seu pensamento
Qual uma falena livre e vadia.
Numa redoma encerrou-se o pobre;
Perdendo o gosto e a alegria.
Salgado pranto chorava... Chorava,
E grossa lágrima na face escorria.
Tanta tristeza tinha um motivo...
A rejeição de uma donzela linda!
Seu coração, então despreparado,
Compreender, não conseguia ainda.
E da janela, aproxima, farto
De tanta dor. Porque sofrer assim?
Percebe, então, que a sorrir, ao lado,
Alguém lhe oferta um ramo de jasmim.
Pega a flor de doce perfume;
Seu aroma invade-lhe a alma.
Dá-lhe um sorriso... E, quase de repente,
Vem-lhe uma sensação de calma.
Da casa sai em grande euforia:
- Que belo dia raia no horizonte.
Quero embriagar-me nessa magia...
E saciar a sede em sua fonte!
Assim um novo amor começa;
Mas quem garante que não vai sofrer?
Amor e lágrimas já dizem os poetas...
Existirão enquanto vida houver!
Andava o jovem no rotundo dia.
Voava longe o seu pensamento
Qual uma falena livre e vadia.
Numa redoma encerrou-se o pobre;
Perdendo o gosto e a alegria.
Salgado pranto chorava... Chorava,
E grossa lágrima na face escorria.
Tanta tristeza tinha um motivo...
A rejeição de uma donzela linda!
Seu coração, então despreparado,
Compreender, não conseguia ainda.
E da janela, aproxima, farto
De tanta dor. Porque sofrer assim?
Percebe, então, que a sorrir, ao lado,
Alguém lhe oferta um ramo de jasmim.
Pega a flor de doce perfume;
Seu aroma invade-lhe a alma.
Dá-lhe um sorriso... E, quase de repente,
Vem-lhe uma sensação de calma.
Da casa sai em grande euforia:
- Que belo dia raia no horizonte.
Quero embriagar-me nessa magia...
E saciar a sede em sua fonte!
Assim um novo amor começa;
Mas quem garante que não vai sofrer?
Amor e lágrimas já dizem os poetas...
Existirão enquanto vida houver!