Desabafo, e você me culpas

Quero sentir de novo

o que jamais senti nos braços de alguem

quero ser amor na sua vida

quero você pra mim como ninguem

Quero de novo que volvas teu olhar a mim

quero sentir sentimentos confusos

quero aprender a amar de outra forma

do jeito inexplicável, por professores e afins

Quero perdoar-me no teu perdão

quero abraçar teu coração

quero competir na tua vida,

quero receber uma promoção

Não preciso de aumento de salário

não preciso de férias ou décimo-terçeiro

apenas preciso de um sereno amor

pra acabar com esse meu jeito ligeiro

Não me convém sobre a mesa

caviar e champagne

não me convém que intristeças

por fatos infâmes

Por favor pare de brincar

brincar de falso amor

pois eu sei que tu amas

por ti, viro um beija-flor

Suave campo, aqui esistia

antes de dizimá-lo, eu

com raiva, fúria, rancor

mas na verdade nem parecia

Jardim verde,

que naquela hora era mais um cemitério

pois de marrom que estava

eu ja nem levava a sério

Eu tentei me justificar

mas sei que não existe desculpas

Pois num caso de amor como eu nosso

Eu te culpo, e você me culpas.

Gabriel Paixão
Enviado por Gabriel Paixão em 06/11/2008
Reeditado em 30/12/2010
Código do texto: T1270013
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