A MAGIA DO AMOR



Quando dois corações se digladiam pela conquista de um único e eterno amor,
Chocam os procedimentos, as virtudes são abandonadas, prevalece a audácia,
Quem tem mais ardor e tempera consegue sobrepujar a rival, como o condor,
Voando alto em direção do ambicionado, enfrenta distância, até com aerofobia.

Aquela que pensa ser predileta, mantendo confiança na sua idolatria, relegando
A ousadia, fica no espaço sem voar, esquecida, perde a corrida da paixão amada,
Nunca saberá o sabor e encantos tão sonhados, deleitado pelo ritual doutorando,
Apega-se ao ciúme, esquecendo a inabilidade em obter a simpatia conclamada.

A virtual eleita mesmo demonstrando afetos, mantem comportamento digno,
Sem se envolver em desejos sexuais, fixara seu amor nos beijos prolongados,
Em outros tempos, chamados beijos de papel pelo amado, inaceitável resigno.
Não deixara passar a oportunidade de sentir o calor dos corpos acalentados.

A complacente competidora, por vaticinar que seu amor se tornara imbatível,
Não poderia imaginar ser relegada.Tentação de afago apoderado por intrepidez,
Numa afeição profunda de quem sabia amar, modesta, tornou-se inesquecível.
Desapareceriam os outros encantos, tratos empíricos, vividos pela desfaçatez.

Nos momentos mais sublimes, imperou a grandeza da vida, sem sexualidade,
Orgulhosa de poder amar dignamente, ausência de baixaria ilusória, repugnante,
Fez robustecer a confiança, graças aos beijos trocados: à beleza da cordialidade,
Extremos que se tocam, saídos da alma e coração, firmados na raiz brilhante !
smello
Enviado por smello em 23/09/2008
Reeditado em 29/11/2009
Código do texto: T1193020
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