DOCES ALFENINS

Quando vejo, felizes, pelas ruas, pessoas

a caminharem despreocupadas fico a pensar:

por que todos não somos assim iguais?

Com sorrisos infantis, no rosto a brilhar,

mãos ao longo do corpo displicentes a balançar,

pensamentos acima do chão ternos a cantar!

Sim, existem sim, pessoas com esse grau

de altura acima das camadas terrenas!

Sim, existem sim almas doces sem o mal

e com amor tão grande que as fazem serenas!

Quisera poder aprender um pouco sequer

nessas vidas que se abrem em paginas vivas!

Veja-se que a dor e a decepção não lhes

altera o viver simples, o sorriso ameno e as

esperanças da vida, embora lanhadas de dor!

Quisera sim, ser eu, um alfenim

e todas as vidas, adoçar assim!

Eugênia L.Gaio-04/10/2015

Eugenia L Gaio
Enviado por Eugenia L Gaio em 04/10/2015
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