CULPA
 
Que culpa tenho eu se você se acovardou diante da vida e nem sequer lutou  pelos  seus  direitos de amar e por gostosos sonhos?
Que raiva eu mereço se você ficou com receios das caras feias e linguas ferinas,  deixando escapar ser uma mulher de afeto e amor, até mesmo para usufruir momentos de uma alma de criança traquina?
Que sentimentos são esses agora, se você jamais quis saber do sabor delicioso da liberdade ofertada pela vida que, também,  sabe ser amorosa?
Que viver é esse que nem percebe que o vento se enche de brisas amenas, trazendo o cheiro das flores para nos suavizar e que, totalmente, você ignora? 
Diga-me: que culpa tenho eu e depois, por favor, vai embora!