SE EU PUDESSE
Quando te vejo caminhando sorridente,
Demonstrando um encanto divino,
Me surpreendo por saber,
Que por trás desse olhar luzente,
Existe alguém que sente uma saudade cortante,
Por saber que dentro dessa alma amante,
Ecoa a palavra decepção, plangem sinos.
Você, que fez o sonho valer,
Que amou sem armaduras,
Se derramou em tanta ternura,
Como a brisa se derrama ao dia,
Não minha amiga; você não merecia,
No merece esse enviesado destino.
Mas, a vida é assim, desprovida de tino,
Há quem troque a segurança de um porto,
Pela tempestade, um rumo torto,
Há que ignore a essência de um buquê,
Insensivelmente ignorou você.
Quando te vejo com ar de menina inocente,
Fragilidade à mostra, disposta a perdoar,
Esperando que ele possa voltar,
Me dá uma vontade de me transmutar, fluir...
De agir milagrosamente,
E trazê-lo para os seus braços, fazê-lo te amar...
Honrar cada compromisso,
Não posso, sou limitado demais para isso,
O que posso fazer é ser solidário, te consolar,
Conte comigo, estou aqui.
Quando te vejo caminhando sorridente,
Demonstrando um encanto divino,
Me surpreendo por saber,
Que por trás desse olhar luzente,
Existe alguém que sente uma saudade cortante,
Por saber que dentro dessa alma amante,
Ecoa a palavra decepção, plangem sinos.
Você, que fez o sonho valer,
Que amou sem armaduras,
Se derramou em tanta ternura,
Como a brisa se derrama ao dia,
Não minha amiga; você não merecia,
No merece esse enviesado destino.
Mas, a vida é assim, desprovida de tino,
Há quem troque a segurança de um porto,
Pela tempestade, um rumo torto,
Há que ignore a essência de um buquê,
Insensivelmente ignorou você.
Quando te vejo com ar de menina inocente,
Fragilidade à mostra, disposta a perdoar,
Esperando que ele possa voltar,
Me dá uma vontade de me transmutar, fluir...
De agir milagrosamente,
E trazê-lo para os seus braços, fazê-lo te amar...
Honrar cada compromisso,
Não posso, sou limitado demais para isso,
O que posso fazer é ser solidário, te consolar,
Conte comigo, estou aqui.