a eles

em tempos de porres, éramos boêmios,

em dias de trabalhos, éramos vagabundos,

no meio do tudo, fizemos nada,

e quando não tinha nada, faríamos algo,

predestinado a ser tudo,

enquanto uns conversavam aos portões,

outros nos olhavam sem querer ser percebidos,

enquanto outros choravam,

fingiam desmaios 'globais',

outros apenas riam pra não chorar,

ou choravam de rir....

era assim as noites que passei,

de despedidas, descrenças,

invejadas por muitos,

julgadas por tantos,

e curtidas por nós (sem arrependimentos).

Marcos Pagu
Enviado por Marcos Pagu em 23/04/2013
Código do texto: T4255247
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