Desilusão
Segues cambaleante incerto itinerário
Melancólico desvario, pobre mendigo
Segues triste e só por tortuosa rua
Apenas com tuas tênues lembranças
Os tempos se escafederam sem amparo
para o teu só e desesperançado penar...
Foi projetada a maléfica orquestração
Somente para te desgraçar ó sofredor
E tu no teu parvo e confuso imaginário
Buscas ansioso por amparo, um abrigo.
Em noites assombreadas, quase sem lua,
e no mero engano, sonhos de esperanças
Carregas nos lábios o sabor seco e amaro
D’um coração que não conseguiu amar
Vives no catre fétido de terrível prisão
Pois jamais soubestes o que é o AMOR!
Maurélio Machado
ESPERANÇA
M esmo seguindo sem rumo
A credito num destino melhor
U m caminho cheio de flores
R ecordações ficaram no passado
É o presente que vejo agora
L utas que me fazem vibrar
I sto porque saberei vencer e
O s obstáculos eu irei transpor
M antenho-me ereto e em prumo
A ssim não vejo o piór
C abe a mim fugir das dores
H oje me sinto amado
A tristeza já foi embora
D escobri que posso amar
O s meus dons oferecer.
sou filho de Nosso Senhor.
Angélica Gouvea