CAÍDA
De tempos em tempos me vejo caída
O corpo calado e a mente cansada
É então que eu lembro o motivo,
O porque das quedas e da partida
Olho em volta e sinto ainda,
Arrepios, toques, sentido e alma
Ósculos sem arrependimento
De novo, alento acordada
Mas não quero de verdade
Só me agrada a lembrança
O sonho aprazível, impossível
Diferente da realidade.