Poema da pura amizade

É da primavera em que te escrevo as desilusões,

Mas é dela em que me lembro das batidas mais perfeitas

Sejam quais forem elas

E em quaisquer desígnios que possam ter,

Pois a é destas em que consigo sentir as mais belas purezas

Que os todos bons sentimentos podem conceber

Nem mesmo que seja no mais frio inverno

E mesmo que eu diga e conceda ou não

As palavras da forma mais simples que as sejam

E, assim, seria o mesmo prazer de te ter dessa forma,

O mesmo eterno tipo de inclinação

Que é o mesmo tipo de ternura que por mais que se afaste de si

É mais sofrer por tão imaculada que é.

Ricardo Miranda Filho
Enviado por Ricardo Miranda Filho em 29/06/2011
Reeditado em 29/06/2011
Código do texto: T3064238
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.