PARA SUSANA CUSTÓDIO, COM APREÇO.

Vejo-te em toda a Bahia

Como um poema misterioso,

Aqui, ali, Algarves.

Nas ruas estreitas de Salvador,

De casarões copiados daí,

Recheados de vinho do Porto.

Itaparica, como Madeira,

Você a compôs acolá?

Os poemas de Castro Alves,

E o gênio de Jorge Amado

Agradecem a tuas nuances poéticas

Que povoam o inconsciente coletivo do universo

Bem antes de aqui tu chegares

Tu és o Abaeté.

Oh, Suzana não chores por mim (verso de uma canção americana).

És o mar da grande travessia,

Donde partiram a garra e o brio

Para nos formar, mesmo mesclados.

És a Avenida 7, a Graça,

Suzana Custódio de Cintra, do Pelourinho,

À Barra de Itapoá à Ribeira.

És a prenda mais bela, querida amiga.

De todo Portugal, lisboeta.

De todo Brasil, baiano.

Salvador, 13/07/09

Barret.