Chás da vida
Ponha os pés no chão
Acorde e acenda o fogão
Escolhe o que beber
Mostre o que vai ser
Se quer ver o orvalho de manhã
Num banquinho com chá de hortelã
Pode se sentar aqui perto de mim
Venha com meu velho chá de alecrim
Cha de cabeça no canudo sou caduco e daí
Da minha cela tenho as chaves, posso sair
Nosso universo em versos em expansão
Escrevo enquanto esfria a solução
Já é cinco, não sou inglês, mas quero o meu chá
Chá de sumiço pra tristeza, alegria venha cá
Calma mina camomila quente pra você
Tranquilize a alma, sinta qualquer prazer
A água agora limpa encobre o sachê
Ganha gosto e da impulso para se mexer
Você quem manda vai lá e faça tudo acontecer
Encontre a doçura do sorriso ele deve aparecer