Tempos e eras

No findar das eras, encontrou-se a maior perda;

Perdas singulares, uma essência de olhares;

Uma política sistemática, um sorriso entre olhares;

Uma sorte de amar, duas rosas encontrar.

Há deveres que nos julgam, a desejos que nos esmarão;

Um recanto de vassalos, uma teia de escravos;

Com um toque de encanto, surge um novo insano.

Com desejos encobertos, carregando seu martelo.

Um casebre construir, ir pregando e subir;

Muita obra á fazer, e com calma ir romper;

Alicerçando os pilares, e levantando os olhares.

Limitando as estilhas, encaixando em medidas;

Dimensionando sua planta, e construindo sua varanda;

Para olhar a jovem Bela, encantar sua Azaléia.

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 24/04/2020
Reeditado em 12/07/2020
Código do texto: T6927463
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