NADA COMO UM BANHO APÓS...

Quando estou um pouco, triste, chateado,

Descompensado, meio que cansado.

Costumo tomar um banho

E cruzar os braços

Levantar um pouco a cabeça

E sentir a agua caindo sobre o meu rosto

Escorrendo por todo o meu corpo

Fico assim por um bom tempo, que passa lento.

Sem pressa, esqueço o momento.

Nada mais interessa

Fico sentindo a água caindo sobre mim

Ausento-me de tudo, de todos.

E no meu refugio encontro às certezas

Antes difusas espessas encobertas por brumas

E vem o sorriso, vem à alegria.

Seco meu corpo,

Troco de roupa respira fundo

E, agora consciente e com muita sinergia.

Adentro as ruas

E me reconstruo inteiro, completo,

Seguro, com força e em perfeita harmonia.

JORGE BRITTO
Enviado por JORGE BRITTO em 11/03/2014
Código do texto: T4724312
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