NADA COMO UM BANHO APÓS...
Quando estou um pouco, triste, chateado,
Descompensado, meio que cansado.
Costumo tomar um banho
E cruzar os braços
Levantar um pouco a cabeça
E sentir a agua caindo sobre o meu rosto
Escorrendo por todo o meu corpo
Fico assim por um bom tempo, que passa lento.
Sem pressa, esqueço o momento.
Nada mais interessa
Fico sentindo a água caindo sobre mim
Ausento-me de tudo, de todos.
E no meu refugio encontro às certezas
Antes difusas espessas encobertas por brumas
E vem o sorriso, vem à alegria.
Seco meu corpo,
Troco de roupa respira fundo
E, agora consciente e com muita sinergia.
Adentro as ruas
E me reconstruo inteiro, completo,
Seguro, com força e em perfeita harmonia.