Doida Varrida

Tenho palavras guardadas no peito

Tenho nós, na garganta, apertados.

Tenho hábitos repetitivos

Risos escondidos

Choros escancarados!

Sou um enigma pra mim mesma

Sou louca, eu acho

Por você ou pela vida

Vivo a lembrar do que não me cabe

Vivo a sonhar com futuros impossíveis

Sou doida e descabida.

Eu digo que vou e num minuto volto...

Eu digo te odeio, mas amo sem fim...

Sou tão inconstante...

Mas sei que sou feliz...

Tadinha de mim...

As vezes sorrio sozinha

Lembrando bobagens, molecagens...

Será mesmo que ainda tenho capacidade

De viver a vida sofrendo de amor e mesmo assim sorrir de saudade?

Não sei, acho que deveras, pirei!!!

Sou mesmo uma doida varrida...

Uma mulher tão atrevida que não quer render-se ao fim

Tenho mesmo dó de mim

Vou rindo e chorando, indecisa por tudo na vida...

Tentando ser feliz e sendo, por um minuto...

Quiçá, por dois...

Mas quero lembrar das loucuras que já fiz...

Continuar vivendo...

Lembrando, sorrindo e chorando do que fiz antes

E planejando o que farei depois!!!

Esta sou eu, prazer, doida varrida!!!

Vai rir?

Também vou...

Agora é o que me resta...Chorar deixa pra depois...

Amanhã quem sabe...

(kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk..Momento pirei de vez!!!kkkkkkkkkkkk)

Iamma Mayura Gadelha
Enviado por Iamma Mayura Gadelha em 26/05/2012
Reeditado em 26/05/2012
Código do texto: T3689762
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