Naturalidade III

Vida minha

Acaso quero aparentar-me algo que não sou?

Sei da quantidade dos meus enganos

Não vale a pena justificar

Que é por que sofro, ou por que sofri que finjo ter amor e não tenho.

Quisera eu estar longe nesse momento

Que as nuvens fossem meus assentos

E as estrelas as luzes da minha alma

Há que engano me leva a pensar que não sei nem sequer sorri?

A triste verdade que eram imagem e semelhança que me invadiam

Não correspondiam ao coração

Num conflito interno, um diz: - Eu quero! E o outro diz: - Eu não!

Estive em uma vida onde a falsidade era meu lar

No entanto vejo que contando a te

Que Tú és tão verdadeiro oh! grande Rei que Tú nem mais te lembras.

Sou eu o teu guerreiro ferido que um dia te abandonei

E voltando para Te me recebeste como pai sempre pronto a amar

Dai-me a espada fiz um voto oh minha amada, de lutar e lutar!

isaac santiago
Enviado por isaac santiago em 20/04/2012
Reeditado em 06/09/2014
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