E a chuva cai...

O meu pensar se perde em sonhos

quando contemplo enternecido

entre espaçadas árvores,

nas tardes quietas primaveris,

o céu azul esmaecido

- na distância do horizonte -,

em sua infinda beleza

impregnada de mistérios e nostalgia,

como um relicário celestial de amores

e atemporais poesias!

Um eflúvio encantador

envolve a Terra de intensa ternura,

quando o magneto crepuscular

dá lugar a um rútilo arco-íris

que enuncia o arrebol

e, mansamente,

os primeiros pingos de águas

cristalizadas e puras,

banham as colinas de longínquos rincões,

trazendo a paz desejada

a todos os corações!

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 23/10/2010
Reeditado em 23/10/2010
Código do texto: T2573964
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