EPOPEIA DUMA RUA (Canto Terceiro)

(Directrizes?... Descobrir a RUA DA SAUDADE, sita numa esquina da pag. 2 deste meu recanto, seguir até ao canto primeiro da EPOPEIA e passar pelo segundo canto, mesmo, mesmo, aqui atrás...)

EPOPEIA DUMA RUA

(CANTO TERCEIRO)

Contratei uma gaivota

Cúmplice e fiel mensageira

Para levar a resposta

Que teci de alma cheia.

Foi uma resposta singela,

Saída dum coração

Que não passa de janela

Do meu casebre-emoção.

Mas Claraluna tem alma

Facetada em jóia rara,

E tomou na sua palma

A minha essência mais cara...

Fez dela belas matizes,

Pintou-a de doces prendas

Teceu versos tão felizes,

Que nunca vi eu legendas

Tão belas e carinhosas

Na minha vida de dores,

Ou mesmo nas mais ditosas

Horas que enfeito de flores!

E, numa pétala de rosa,

Ela aveludou tal carinho,

Que é impossível em prosa,

Em verso, ou mesmo em hino

Eu repetir, porque a pena,

A inspiração ou a voz,

Se me embargam, toldadas...

Mas se as quiserem saber

Eu indico as coordenadas:

http://recantodasletras.uol.br.homenagens/974722

(...Há lágrimas de sabor doce

Que moram dentro de nós!

Se eu poeta não fosse,

Nunca lhes acharia a voz!!...)

E, pra completar a epopeia

Da rua da minha saudade,

Vou só agradecer que creia

No sêlo de autenticidade.

Foi esta a minha resposta,

Onde minha alma é exposta:

"A rua existe, sim, e as recordações são fiéis... ...Toda a gente lá passava, para ir à missa ou ao bailarico... Agora só a aragem da Serra do Marão (que lhe fica em frente, como pano de fundo dum cenário magnífico, de vinhas, rio Douro, azuis, verdes e alvores de casario), parece passar por lá, à mesma hora de sempre...

Essa morada mora

Dentro do meu coração,

Mas é calçada de Vida,

Não duvidem disso, não!

Atravessa uma aldeia

Encostadinha às colinas,

Bem de frente pro Marão

E cercada de verdes vinhas.

A subir nos leva ao céu,

A descer nos leva à igreja,

E a casa da minha infância,

Como um rio, ela bordeja...

Foi lá que aprendi a rir,

Sei as pedrinhas de cor,

E da minha janela vi

Passar o meu primeiro amor.

E ainda dá pra sentir

(Mas só na minha saudade!),

O aroma do caramelo,

Quando a intensa actividade

Das vindimas esbanjava

Bagos preciosos no chão,

E os carros de bois passavam,

Conduzidos por fortes mãos,

Faiscando chispas nas pedras

E assobios no coração..."

(Figueira do Douro, concelho de Lamego, Portugal, é a morada da minha rua)

A TODOS QUE ME LÊEM E SENTEM A MINHA ALMA, (CHEIINHA, CHEIINHA DE CARINHO POR VOCÊS)...OBRIGADA!!!

Teresa (TERA SÁ)

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E a fechar com chave de ouro, Claraluna, aqui passou...

Como a Lua, como um Anjo, vejam a luz que deixou...

"E num domingo vadio

Sou colhida de surpresa

Olhando as margens do rio

Dessa terra portuguesa

Onde vive a poetisa

De alma doce, encantada,

Que conversa com a brisa

E por ela é inspirada.

É bom encontrar-te aqui,

Tera Sá, sorriso alegre,

Olhos castanhos onde eu vi

Essa epopeia que se segue

Às margens do rio Douro,

Das vindimas fartas, belas,

Vives tu, que és um tesouro,

Nesta rua tão singela.

É aí que vou encontrá-la

Quando for a Portugal

Pra num sorriso abraçá-la,

Ó mulher sensacional!"

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Não encontro palavras! Fugiram-me, coradinhas de enleio!!

Mas o coração, de abraços, ah, esse!, está tão cheio!!

Tera