Um viva à liberdade

No vinte e cinco de Abril, a pátria despertou

O povo ergueu-se em busca do seu direito

Nas ruas de Lisboa, a revolução cantou

A liberdade brotou, em cada peito

Que dia de glória, que momento de esperança

As correntes quebraram-se, o jugo fora desfeito

Nas asas da mudança, a nação avança

Um novo amanhecer, para um futuro perfeito

Em cada esquina, a voz do povo ecoou

A tirania foi vencida, a democracia renasceu

O sonho de um povo preso até então, agora voou

Na brisa da liberdade, a alma se aqueceu

Vinte e cinco de Abril, símbolo de redenção

Liberdade conquistada, em cada coração

Que a memória perdure, como eterna canção

Celebrando a revolução, marco da transformação

(Este poema foi inserido no livro "Antologia Liberdade" lançado pela editora Chiado Books no dia 20/04/2024)

Leiria 04.03.2024

Autor: José Maria Frazão