TRABALHADORES

Quero ser os versos das poesias, operários exercendo seus ofícios.

Todos, sem distinção, desde aquelas, cujo corpo, é, moeda de troca!

Quero ser aqueles, que educam, os que aplicam as leis, com justiça! 

Os que usam enxadas, o cinzel, bisturi, as vassouras, as gramáticas,

Pois, sem os professores, não há o progresso, pois, o ser fica ilhado.

Quero dos clamores, desses versos, homens, sertanejos, esses Zés.

E quero desbravar, as estradas, do progresso, do Oiapoque ao Chuí.

 

Como fazem todos os caminhoneiros, como fazem todos rodoviários.

Ser o vigilante, ser aquele que zela pela segurança e ser o MILITAR!

E, não quero perder-me, nos embornais das políticas, e dos políticos.

Quero dos versos das poesias, das mulheres das meninas rendeiras...

Não se reconhece o trabalhador pela profissão que exerce, mas pelo,

Seu caráter, pela sua honestida, como ganha o seu pão de cada dia!

Quero de  todos esses versos, cujas sinfonias, são melodias na vida.

 

Poetas, menestréis, os artistas, que fazem da sua arte, meio de vida.

Quero dos versos homens e mulheres anônimas lavrando os sonhos...

Quero versos de trabalhadores, que, ainda na madrugada vão à lida,

Abençoada jornada de trabalho, auferir seu sustento, da sua família!

Quero ser a voz antagônica, que dununcia todos trabalhos escravos,  

O trabalho infantil, ser primeiro da fila no combate,  a esta anomalia!

Quero versos de cada palhaço, essa alegria que coleciona instantes.

Albérico Silva

 

AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 01/05/2023
Reeditado em 11/05/2023
Código do texto: T7777156
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