De Novo, O Ano

O tempo em fatias, como poetizou

Drummond

É a possibilidade de tomar fôlego

Novamente

São tantos os dias, um dia mau

O outro bom

É a trivialidade ou o extraordinário

À frente

Parar e se vitimizar é, talvez, o mais

Fácil a fazer

Mas pensar e se posicionar é o mais

Recomendável

Parar para respirar é, com efeito, se

Reestabelecer

Mesmo que no ano a findar nada veja

De formidável

Ano velho, velha história que passou

Ano novo, possibilidade enfim

Ano velho, valha-nos o que restou

Ano novo, é mais novidade e não o fim.

Harlen Ribeiro
Enviado por Harlen Ribeiro em 28/12/2018
Código do texto: T6537397
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