Lapa

Lapa

Por seu ato de bravura e ousadia,

Chamo-te Maria.

Por ser bucólica tranquila e verde,

É inspiração, te chamo poesia.

Pela a sua abnegação te chamo anjo.

Berço sagrado...

Mãe gentil.

Coração arco-íris

Com as cores do Brasil

Em seu colo aconchegou tanta gente!

Imigrantes poloneses,

Italianos, alemães,

Austro-húngaros, suíços e russos.

Mãe protetora nos teus braços

O frio driblado com o seu calor

Dos fogões a lenha, dos aquecedores

E lareiras nas salas das famílias.

Enfim, és hospitaleira.

Da cabeça aos pés

Tem aquele gosto delicioso

Balsamo de paz.

No teu seio tem o sabor

De amor luar

Escorrendo aos litros

Para os teus filhos alimentar.

Teus ombros de conforto

E cuidado familiar

É esconderijo seguro.

Debaixo das tuas asas está a proteção.

Minha homenagem para as mulheres Lapeanas!

Em especial a poetisa Isaura Aubrift

Poeta Rosa Leme

Rosa Leme
Enviado por Rosa Leme em 15/04/2016
Código do texto: T5606025
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