a conferencia dos poetas


http://youtu.be/v0CLYpYKHNY


DO FUNDO DO CORAÇÃO,AGRADEÇO A HOMENAGEM  NA PARTICIPAÇÃO DO TEXTO NUMERO 400  A PORTINHA DE MEU RECANTO ESTÁ ABERTA A QUEM QUIZER PARTICIPAR DA CONFERENCIA DOS POETAS E,AGORA,FAÇAMOS SILENCIO,POIS,ELES IRÃO FALAR...


Vinham chegando,atravessando densa neblina
Qual diáfanos espectros,adentraram ao recanto
Que ,na sede de ternura,angustia que não termina
Traziam,em si,a mais bela poesia,puro encanto !

Implorei,então,que suas almas sentidas,de um jeito
Falassem,enfim,o que sentiram,deveras,desta vida
E, antes que,recitassem os versos,premiu-me o peito !
Assaltava-me de ânsia estranha ,uma aflição incontida

Trazendo ,amareladas pelo tempo,palavras de um poema
-“Falem,do amor, agora,amigos que vieram, de tão longe!”
Respondia-me,pois ,Gilberto Dantas,o poeta de Miracema
-“Na busca do amor, errante caminho,sem saber aonde”

“"Por que não me vês?Estou com o lampião bem erguido, bem alto,em frente ao meu rosto e vejo-te mui bela, com todo o esplendor!E tu, que também tens o teu lampião, a tua luz,não consegues me ver?"Abraços, meu amigo! Gilberto


Ah!Profundo suspiro,lentamente,sossegou-me a alma
Quando,Ana flor do Lacio,deixando um ramo de flores
Falou,de um amor,balsamo suave,devolvendo a calma “Diga,amiga de alem mar,deste sentir que me leva dores





QUISERA SER O AR QUE TE FAZ VIVER

Pássaro quisera ser, luz do meu olhar,
E em teu macio braço pousaria!
A leveza das asas te brindar,
Na concha da tua mão beberia…

Quisera ser o amor, e p´la aurora ir,
Inda envolto em sonhos, te surpreender,
Adentrar teus lencóis, te fazer sorrir,
Entrar em ti como ar que te faz viver…

Paixão eu fosse e então te abrasaria,
Abraços de chamas, puro delírio,
Teu corpo e tua alma, percorreria,

Como no seio da terra corre o rio…
Quisera abraçar-te com a poesia
Que dentro de mim nasce noite e dia!


Ana Flor do Lácio


Que,emudecidos,em si,por breve momento
Paulo,fitando estrelas,como ouvi-las,fosse
Prona suas mãos,gesto puro de sentimento
Declara,em suave murmúrio,poema tão doce...


Falando de amor”


Falar de amor,amigo meu
É bem mais fácil que estrelas ouvir
Mesmo que,das sombras,trazidos
Os versos espectrais soam bonitos

Atendendo,portanto,ao seu chamado
Carregados,chegaram plenos de vida,
E,num clamor de estro e chama
Abrasaram,de vez,nosso recanto

Levanta o Gilberto brilhante lume
Com canto da cotovia,responde Ana
Como flor de semiaberto botão
Abre seu peito,amável e querido

Derramando beleza,sentimento e luz
Ao amor,portanto,nossa fervorosa prece
Seja ele eterno ou breve,pois ,seduz
e,deixa sempre n’alma um gosto doce...

Paulo Rego


Ah!que,da poetisa,sufocada dentro do peito
Qual tremula ave,sua alma busca liberdade
Fala sentidos versos ,da sua vida,um soneto
Não de ilusão distante,mas da pura realidade!








O CANTO DA LIBERDADE



Um lindo passarinho
Tentou fugir da gaiola
Mas voltou, o coitadinho
Não sabe mais ir embora

Aquele frágil bichinho
Querendo apenas cantar
Não seguiu o seu caminho
Porque não sabe voar

Tolheram a sua liberdade
Porque tanta maldade
O delicado curió
Está triste de fazer dó

Voa passarinho, voa
Em busca da felicidade
Tua alma feliz entoa
O canto de liberdade


(2009/Fernanda Xerez)



Cruzava,garbosa,vasto oceano,o albatroz
Lembrança terna de minha amiga distante
Os silvos do vento marinho,traziam sua voz
Ah!que o coração, quase parou,neste instante

Sob as brancas asas,mensagem cálida trazia
E,súbito,findou o sofrer,secava ,pois,o pranto
Que,de exultante,minha alma sentia a poesia
Chegara,o poema de Maria,com ele,encanto!






 


 

 

 AMOR E MAGIA
 

 


Venho correndo trazer-te do meu mar

Algas marinhas e de espuma
Os teus pés com amor e carinho bordar

 
Nos espectros de tuas mais doces poesias
Rendilhado de marés que se espraiam uma a uma
Eu me envolvo e vivo intensamente a tua magia
 
Bailados de gaivotas que adejam pela praia

Escrevem a dourado no céu, o teu belo parnaso
 

 

 

ÁGUAS DE AMOR


 Enconchadas nas minhas mãos

Águas cristalinas do Tejo
Bentas pelas mais belas ninfas
 
Das sete colinas vistas do mar


Avisto canoas do Tejo para te levar

O céu de Lisboa que te vai afagar

 

Do meu peito o amor enlaçado

Na noite de opalina Lua apaixonada

 

 


 

 












Meu querido amigo,muitos Parabéns!!!

Acabada de chegar de viagem,corri para te abraçar e contigo estar no teu 400ºtexto!

Meu amor de amiga para te congratular,querido poeta!

maria(mar)

P,S-(amigo fiz agora aqui e a correr,,,qualquer gafe,avisa-me,por favor,obrigada!







Tímida,aquela que,deveras,do amor,conhecia

Ouve,serena,ternos poemas,recolhida no canto

Porem,sua alma,acorda com o cantar da cotovia

E,de seus lábios,fluem versos, mais puro encanto

Fala ,Magda que ,na ânsia, teu coração,bate aflito

O que disseste,outrora, teu tempo de desventura

Quisera,bem sei,que do não amar,nunca ter dito

Porem ,sabes, teu coração,foi feito para ternura!

 

 

 

 

Amo-te!

Mas, nem sequer,

conheço teus defeitos.

Vejo um rosto perfeito,

singelo e sorridente.

Abraço teu coração,

que cuidadoso não se manisfesta.

Num deslize descubro tua imperfeição.

 

 

Num festim de evidência

busco o fio do amor,

que se alastra em mim.

No meu peito a emoção goteja,

em ondas mansas.

Minha alma se antecipa

e chora a dor da despedida.

O sonho de uma vida.

Como espuma flutua sem destino...

magda crovador



muito obrigado Magda!



 

Sentado sobre tosco banco,parecia absorto...

Ciro percorrera sinuosa senda,árduo caminho

De,não mais sonhar,sentia seu coração morto

Indagava,na ânsia,a Deus,no recanto sozinho

Da razão pura,que da alma,existencial tormento

Fazia ,talvez,a derradeira prece,oração de menino

Que a alma,enfim,sussurrava canções de lamento

Busca incerta,em noite escura,de seu feliz destino!


-"fala,então,Ciro,o que te vai no peito"!

 

 

 

Por estranhos caminhos a vida me conduz,

E nem sempre satisfaz o meu desejo;

Inundas-me no esplendor de tua luz

E, contudo cego, ainda não te vejo.

De orgulho, às vezes me assoberbo,

De tristeza, muitas vezes me ressinto;

Falas-me na eloqüência do Teu verbo

E no entanto surdo, ainda não te sinto.

Abra-me Senhor os olhos cegos pelo orgulho,

Limpa-me os ouvidos surdos de vaidade;

Ajuda-me a sair deste fatal mergulho,

E abranda meu coração duro de maldade.

Faça-me entender e descobrir a diferença,

Deixa-me Tua plenitude um dia eu perceber;

Descobrir em mim, Tua Divinal presença,

Na total e maior intimidade do meu ser.

Ciro Fonseca