O cativeiro eterno

O toque de recolher ressoava...

O estribilho no ar se salvava...

E os comandos eram chamados ao mar...

Com as ordens sucederam os sinais de lá.

Era o arremesso das ondas que batiam...

O grande navio de guerra se escondia.

Do perigo eminente que estava a alcançar.

Pelas provas mais traiçoeiras de navegar.

Quando a tarde começava a chegar...

Era a hora do sinal que teria de fazer...

Levar na direção diferente todas as provas...

Quando o céu parecia contrariar todas as horas...

O comandante teria de preservar os segredos.

Porque arregimentava a sua tropa por aqui.

E o avião fazia as manobras mais perigosas.

Pelas vezes do inferno do silêncio daqui.

Era o fim de um novo começo...

Do destemido valor mais cobrado pela prova...

Do universo que trazia a nova conspiração...

Pelo grande grito de guerra da destruição...

Que levou ao fundo do mar o cativeiro eterno.

Dominado pelas frentes de anormalidades.

Pelos adormecidos proclamas dos tempos...

Que guarda até hoje as vozes dos ventos...

E Campel
Enviado por E Campel em 24/01/2010
Reeditado em 26/06/2010
Código do texto: T2048500
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