Sem título

Acaso floresce os espinhos?

Em húmus!

Na terra de homens

Dormentes

No acaso do descanso?

Na floresta sem rosto

De brado em prado

O filete busca a linha dos riachos

Saciar a sede perene

Da vida que deságua

Nos rios caudalosos

Entre muros e pontes

O brilho florido

Utópico

Do renascer

Em bastões de pedra

O sentido descortina

A face se configura

A cada hora

De uma narrativa

Esquecida...

Valdecir Rezende de Souza
Enviado por Valdecir Rezende de Souza em 09/03/2024
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