Jóia Viva

No ardor da alma tempestuosa

Resoluta! Quente ou fria

Rompe as ninfas

Forma de verdade

De inverdades

Das quimeras

Dos sois de verão

Da escuridão do esquecimento

Homem vive o desatino

O destino da peça bruta

Crua na essência

Uma pérola solta

Suor e ritmo a peça

Vibra, arde , chora os ditames

Da incompreensão

Arte viva , vitrificada

Na forja do fogo santificado

O contorno alcança

Peça de arame e melodia

Guarda o deleite do infinito

Das gerações futuras

A glória do avesso

Das façanhas do delírio

Da obra que nunca acaba

Contemplar o porvir

Do poeta

Nas cantinelas dos prazeres

Sua marca macia

Valdecir Rezende de Souza
Enviado por Valdecir Rezende de Souza em 23/02/2024
Reeditado em 23/02/2024
Código do texto: T8005649
Classificação de conteúdo: seguro