Olhei para o céu

Olhei para o céu,

caminho de Magalhães!

Caminho de sonho em sonho, mantido por ilusões.

Olhei para o céu,

dourado Sol de poesia!

As flores que desabrocham é que dão alento ao dia.

Olhei para o céu,

mirei estrelas distantes!

Os alvos inatingíveis reluzem quais diamantes

Olhei para o céu,

nuvens em rebuliço!

Construí castelos de sonhos, sem formas, sem compromissos.

Olhei para o céu,

tingia-o um azul profundo!

Há uma dor na monotonia, que, às vezes ,  enlouquece o mundo.

Olhei para o céu,

estava todo nublado!

Senti que a chuva vinha, melhor estar preparado.

Olhei para o céu,

nuvens tocadas ao vento!

Sonhos que se desfazem, vazios de sentimentos.

Olhei para o céu,

nuvens predizem o tempo!

Lágrimas de grossas chuvas, choro, dor, sofrimento.

Olhei para o céu,

já não quero mirar a lua!

Mistério quebrado, ilusão desnuda.

 

Olhei para o céu,

opaco por densa garoa!

Quando a tristeza invade, nenhuma notícia é boa.

Olhei para o céu,

que tempo faz não importa!

Depois que a vista embaça, loucura é mirar a porta.

Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 30/05/2022
Reeditado em 22/10/2023
Código do texto: T7526766
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