SEMENTES DE BOBAGENS
Meu grito se expõe
Escrevendo esta poesia
Que o ardente amor compõe...
Chamando pelos ventos
Dos erros aos acertos
Talvez a mais breve alegria
Que já pude ter um dia...
Aponto o meu dedo
E o encosto em meu peito
Ele perfura e invade
Extrai do peito a saudade
Sei que vagueio no olhar
Desordenado e perdido
Pois não sei bem o sentido
Do que quero encontrar...
MAS SAIBA...
Eu não vou desistir
Ou me distrair fazendo verso
Vou correr de encontro a vida
E viver tudo que quero
Tenta ser ausente
Recusa meu presente
Ignora o que sente
ASSIM...
Faça a sentença
mais cruel ao coração
É QUE SÃO...
Sementes de bobagens
Florescendo no verão
Dando frutos de imagens
Que depois se perderão...