Cabana

São tempos estranhos,

Dias sombrios,

Noites claras,

Vento que sopra

Solidão…

Arco-íris desbotado!

Noites frias sem

Lareiras, vinho

Sem taça de cristal.

Pensamentos vazios,

Como o reflexo no

Olhar da pobre moça…

Lá fora o frio e o vento

Assola as árvores,

Que perdem suas

Folhas uma a uma.

Inverno branco,

Triste como o

Olhar da moça

Na janela,

Quase soterrada

Pela neve…

Isolada em uma

Cabana na escuridão

Gelada da noite.