Igarapé Grande

Nasce de uma pequena corredeira em nova colônia

E vem descendo de lá,

Banha o interior que leva seu nome, Igarapé Grande

E Vai descendo com suas águas cristalinas e tranquilas

Embelezando com suas belas curvas por onde passa

E se deleita sobre o Rio Guamá.

Águas que trás consigo a vida

Banha quem nela entra

Não trás consigo nenhum preconceito

Limpa branco, negro, pobre, rico

Homem, mulher, criança, hetero ou homossexual

Trás paz e alegria ao trabalhador que volta de sua lida

E aqueles que sofrem ela acalenta.

Em cada curva e um surpresa

Lava os pés dos devotos de são Benedito

De nossa senhora, de Santo António Maria Zacarias

batiza católicos e protestantes em um mesmo sinal de Fé

É obra divina e dádiva da mãe natureza.

Ho Igarapé grande

Quantas saudades eu sinto de ti

Passa dias, meses, anos

Nunca e jamais te esquecerei

Levo em mim as águas que me banhei

E passa em minhas lembranças

Quanta coisa que em ti passei.

“As águas que nos banhamos nunca seram as mesmas

Nem quem nelas se banhou “ diz o oráculo

Então trago nas veias tanto sinal de amor.

Deus fez em ti a replica do paraíso

Se deleitou e escreveu a mão

Tudo que imaginou

Coloriu com o verde das árvores

Desenhou tudo em seu devido lugar

Os peixinhos ele deu o sopro da vida

E escreveu no seu caderno de desenhar

Este será lugar sagrado

E quantos nele passar

Serram todos abençoados que um dia queiram voltar

E quem de lá sai um dia há de voltar

E se debruçar em suas águas tranquilas

Que vai sem presa se juntar ao Rio Guamá.

Renatosilva
Enviado por Renatosilva em 18/10/2018
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