AS FLORES

Não me deixem longe das flores,

Nem do mel da vida

Tudo é desencontro

Quando sigo pelas mãos das estações

Mudando ligeiramente o tom

Oh, relva das encostas!

Suavidade santa das flores

Meus dedos, minhas mãos são ásperas

Minha alma é rude

Constrastando com a delicadeza da terra

A seda das orquídeas

Clareiam-me, graças a Deus, os raios de luz

Dourados do sol

Que comovem os olhos

No gris amargo da tarde!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 13/10/2017
Reeditado em 10/05/2024
Código do texto: T6141116
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