GOLE D’ÁGUA
Me de um caneco d’água
para adiar a minha morte
confortar a sede amarga
que me tira de ser forte.
Água, Água... É o que quero
o mundo sem água é nada
essa vontade eu desespero
a sede sega, turva e trava.
Um gole d’água é uma vida
que despejada se dissipa
e tem valor, quando perdida.
O mundo não se liga a nada
a água um dia será fada
que amarga a sua partida.
Antonio Montes