PERDOA

PERDOA

Perdoa, doce criatura, aqueles que te invejam

Perdoa os que atentam contra ti

Porventura, não sabes, doce mulher

Que tua fortaleza é refúgio para os insanos?

Que tua nobreza causa pavor

Nos fracos insolentes,

Nos descontentes

Por nada terem a oferecer?

Tua beleza é simplória e cheia de glória.

Mulher altiva é o que tu és

Fomentas os pensamentos dos intrusos

Alimentas o desejo dos incultos

Que de ti precisam para coexistirem.

Tu és lapidada pelo conhecer

Tu és sábia e jovial

Perdoa os pobres de espírito

Retira do teu coração

A dor que dilacera tua razão

Contudo, menina mulher,

Não mates teu brilho

Pois tu és pura.

Lembra-te dos dias de Sol

Levanta e ergue muralhas

Perdoa e esquece-te

Daqueles que por muito

São menores que tu.

Pirritinha
Enviado por Pirritinha em 04/04/2016
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