Dilema do ser
Estou diante do dilema de caminhar pelo parque ou ficar na cama!
Pronunciar palavras torpes ou simplesmente fazer efemeridades
Ou mais radical ainda abdicar da razão
Tentei ser eu mesmo
Sem máscaras e sem estereótipos
Ojeriza de ser como os outros no meio da multidão
Que caminham e vivem como ninguém
Fico mesmo diferente no modo de vida adotado
Principalmente quando não separo discurso e prática
E quando digo ao mundo que sei quem sou
E uso palavras permeadas de ardor pelas minhas utopias
Litígios foram travados no front da existência
Sem direito a nenhum troféu
A não ser a certeza de que descobri quem sou
Em meio a tantas metamorfoses líquidas e fluidas
Também recordo das brigas que perdi
E que ficaram marcadas no subconsciente
Do presente
Que nunca esqueci!