Dilema do ser

Estou diante do dilema de caminhar pelo parque ou ficar na cama!

Pronunciar palavras torpes ou simplesmente fazer efemeridades

Ou mais radical ainda abdicar da razão

Tentei ser eu mesmo

Sem máscaras e sem estereótipos

Ojeriza de ser como os outros no meio da multidão

Que caminham e vivem como ninguém

Fico mesmo diferente no modo de vida adotado

Principalmente quando não separo discurso e prática

E quando digo ao mundo que sei quem sou

E uso palavras permeadas de ardor pelas minhas utopias

Litígios foram travados no front da existência

Sem direito a nenhum troféu

A não ser a certeza de que descobri quem sou

Em meio a tantas metamorfoses líquidas e fluidas

Também recordo das brigas que perdi

E que ficaram marcadas no subconsciente

Do presente

Que nunca esqueci!

Professor Luiz Carlos
Enviado por Professor Luiz Carlos em 21/02/2016
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