O PESCADOR:

O PESCADOR:

A tarde findava,
O sol se despedia,
Ao longe o barquinho, navegava em aguas tranquilas,
O velho pescador sonhava,
Com a pesca farta,
A lida era sempre árdua,
Compensadora, às vezes,
Numa rotina constante,
Suas rugas contavam histórias,
Seu passado, presente, futuro,
Eram aquelas aguas límpidas e transparentes,
O balançar do pequeno barco,
Embalava o ritmo do cantarolar,
Melódico e triste,
Suas perdas,
Eram suas lembranças,
De amores vividos,
Seus fantasmas moravam nas profundezas,
Daquelas aguas plácidas e profundas,
Assim era o seu dia a dia
Repleto de saudade e melancolia.
(Valmirolino.)