Chorosa
A cidade chora
Chuva ácida
Na cabeça de quem passa e
Como bom dia,
Planta dejeto.
Chora pois sabe
Nada, nada mais cabe
No seu pequeno espaço
Preenchido a estardalhaço
e falsos credos.
A cidade chora
E ora pra que a enchente
(que não só molha)
Afogue a gente.