Vinte e oito
Coerência, consciência, condolescencia,
Por querer, por saber, por osmose...
Ou por perceber a violência dos bons sentimentos
E apenas deixar remoer os maus pensamentos...
A vida faz, o tempo trás, o imo explode
Emoções, sensações, experiência...
Agora o certo pode ser errado
E este por sua vez, talvez, seja aprendizado.
A mão do seu próximo,
Ou a boca do seu amor
Acendem velas na escuridão.
A medida da verdade
Está no limiar da vontade
Entre o que sua mente impõe ao coração
Mas o soneto não acaba aqui....
A destreza da conduta, limpa, pura...
Sua... dos teus.... de quem for...
Refletem a outros olhos
Aos de quem ama, aprecia ou só conhece
Aos quais você apenas alcança
Mesmo sem querer, ou por querer, ou por amor.
O tudo infinito tudo te apresenta
Podes ver, tocar, saborear ou até absorver
Podes aceitar, ignorar ou apenas entender
Um passado que o presente o futuro alimenta.
São apenas vinte e oito versos
Procurando algum rumo
Para que o fim seja repleto
De tudo para todo mundo.